A Associação de Arte e Cultura Periferia Invisível nasceu em 2009 como forma de democratizar a cultura na Zona Leste de São Paulo, mais especificamente, na região de Ermelino Matarazzo. Após o fechamento do Teatro Flávio Império, principal equipamento público de cultura da região, moradores e artistas locais se unem para fundar o então Projeto Periferia Invisível. As atividades oferecidas buscavam atuar a partir de dois principais focos: a formação cultural e a difusão cultural. Quanto ao primeiro, foram criadas oficinas artísticas, nas áreas do teatro e da música, e posteriormente, da dança e do circo, além de workshops e outras ações de formação. Quanto ao segundo foco, saraus e outros eventos culturais se estabeleceram periodicamente no espaço, abordando diversas linguagens e cenas artísticas da Zona Leste e de outras regiões da cidade.
Inicialmente localizado em espaço anexo a Paróquia de Santa Luzia, na Vila Cisper, onde permaneceu durante três anos, a Associação se consolidou e estabeleceu vínculos com a comunidade local. Em 2013, uma sede própria é construída no mesmo bairro para abrigar as atividades culturais do Periferia Invisível, dando início a uma nova forma de trabalho, que busca resgatar a identidade cultural da região e ressignificar espaços físicos públicos e privados enquanto lugares de arte e de convívio comunitário, mantendo-se a atuação nos focos da difusão e da formação cultural.
A Associação acredita que a transformação da realidade passa fundamentalmente pela democratização cultural, tanto dos meios de produção artística e do conhecimento, quanto dos espaços e das atividades culturais.